6º Artigo - O "eu" e o "nós"
Em todas as áreas da nossa vida convivemos com outras pessoas, formamos grupos. Quando devemos priorizar o nosso “eu” ou nosso “coletivo”? Esta dúvida irá nos “atormentar” durante toda nossa vida.
A tomada de decisão, sob qualquer aspecto, nunca é fácil. Sempre é preciso balancear os prós e contras, para qualquer tomada de decisão.
Dentro do mundo corporativo por muitas vezes precisamos sair de nós e pensar no que é melhor para a empresa.
Eu sempre sugiro seguir o seguinte passo: primeiro vem a empresa (a decisão está agregando valor a empresa?); em segundo passo vem o departamento (esta decisão está ajudando ao departamento?); por último vem o “eu” (estou sendo beneficiado nesta decisão?).
Na maioria das vezes o benefício pessoal está em demonstrar o comprometimento com o interesse corporativo. A princípio pode ser um exercício de paciência deixar o ego de lado, os interesses pessoais, mas conforme se treina pensar no coletivo, isso se torna instintivo, e nesta etapa os resultados pessoais importam menos que os resultados gerais.
Não há como avançar na carreira dentro da empresa, sem que a empresa avance no mercado. Não há emprego se a empresa estiver mal. Por isso é preciso pensar primeiro na empresa.
Muitas vezes precisaremos deixar compromissos pessoais visando participar de forma mais efetiva do dia-a-dia dos negócios. A satisfação pessoal tornar-se-á em parte fruto da satisfação profissional. Ninguém veio a este mundo “a passeio” como costuma-se ouvir. A vida não é um eterno feriado.
Evite sempre usar a expressão “eu fiz”. Substitua por “nós fizemos”. Isso é garantia de sucesso na certa. A caminhada é mais tranqüila quando não se está sozinho.
Uma empresa não vive de interesses pessoais. Uma carreira de sucesso não vive de individualismo. Quando o “eu” aparece antes do “nós”, o “eu” desaparece (sai do grupo) para das espaço ao “nós’ (grupo).